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Metodologias de Ensino

Cultura Maker, o que é?

02 de fevereiro de 2021

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  • atividades
  • criativa
  • cultura maker
Cultura Maker, o que é?

Você já ouviu falar na Cultura Maker? Esse é um movimento baseado em uma abordagem “mãos à massa”, que incentiva o uso da criatividade e inovação para solucionar situações do cotidiano. O conceito surgiu nos anos 60, e se difundiu bastante nas últimas décadas, ganhando espaço em escolas no mundo todo.

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Mas, afinal, o que é  Cultura Maker?

A Cultura Maker busca estimular os alunos a construírem projetos que trabalhem as ideias vistas na sala de aula. O estudante pode, por exemplo, montar um circuito elétrico para colocar em prática as teorias das aulas de Física ou criar uma horta orgânica para estudar os conceitos de biologia. O objetivo principal não é o produto final, mas a construção do conhecimento ao longo desse processo. Assim, ao aplicarem a teoria na prática, os estudantes têm a oportunidade de superar a distância entre estes dois mundos, buscando soluções inovadoras e desenvolvendo a criatividade.

Leia também:
+ Como utilizar Cultura Maker em sala de aula
+ O que são as metodologias ativas de ensino?

Este tipo de abordagem de ensino, que hoje denominamos metodologias ativas, na qual o aluno passa a estar no centro da aprendizagem e constrói o seu conhecimento não apenas por meio da exposição ao conteúdo da aula, mas através da experimentação. Desse modo, a Cultura Maker se tornou uma alternativa ao método tradicional de ensino.

Quais são os quatro pilares da Cultura Maker?

Agora que você já sabe o que é Cultura Maker, chegou a hora de falarmos sobre quais são os quatro pilares que norteiam esse conceito. Vamos lá?

  1. Criatividade:

O uso da imaginação do aluno para criar o que quiser.

      2. Colaboratividade:

Quando todo mundo trabalha junto por um mesmo objetivo.

      3. Sustentabilidade:

Esse conceito está ligado ao uso e reaproveitamento de materiais para os projetos a serem realizados:

       4. Escalabilidade:

Quando conseguimos reproduzir os projetos para que todos tenham acesso.

Como a Cultura Maker pode transformar os jovens?

A Cultura Maker não impacta a vida dos estudantes apenas no ambiente escolar. Ao estimular as crianças a colocarem a “mão na massa” para produzir algo, a escola contribui para a formação de jovens com habilidades importantes para o mercado de trabalho. 

A Cultura Maker também ajuda a despertar o senso de liderança e de proatividade nos jovens ao incentivá-los a encontrar soluções para problemas ou desafios que tragam benefícios reais para a sociedade.

Junto da aprendizagem do conteúdo, vem também o desenvolvimento da autonomia e do espírito crítico, que são fundamentais na formação de cidadãos preparados para os desafios da vida. 

Adaptando a escola para a Cultura Maker

Um grande benefício da implementação dessa metodologia é que a aprendizagem do estudante se torna muito mais significativa. O primeiro passo que a escola deve tomar é adequação do projeto pedagógico e o alinhamento de toda a equipe interna. A coordenação e o corpo docente devem trabalhar o planejamento escolar em cima dessa filosofia.

Com as devidas adaptações, a escola pode ser tornar um grande espaço de criação para os alunos. Por isso, é muito importante que os estudantes tenham à sua disposição os recursos necessários para que eles possam desenvolver as habilidades e competências propostas durante a atividade. A instituição, como um todo, deve estar disposta a valorizar a capacidade criativa dos estudantes. 

Leia também:
+ Como elaborar um plano de aula de acordo com a BNCC
+ O que é Educação Socioemocional e como integrá-la à realidade escolar?

A tecnologia é uma grande aliada da Cultura Maker, permitindo aos professores idealizarem exercícios que ajudem os alunos a desenvolver o pensamento crítico, a criatividade, a empatia, a colaboração e a autonomia. Atividades Maker geralmente estão associadas ao uso de tecnologia e equipamentos de fabricação digital, como Impressoras 3D, kits de robótica e programação, mas é possível ter diversas outras atividades que tragam o conceito “faça você mesmo”, como costura, marcenaria, culinária etc.

Como é o espaço Maker

Nesse espaço, cada detalhe é pensado para estimular a criatividade dos alunos, tanto por meio de atividades quanto de projetos interdisciplinares. É fundamental que o espaço Maker seja um ambiente agradável, confortável e que incentive a inovação. Os equipamentos disponíveis, como computadores, impressoras e ferramentas, devem despertar nos estudantes a vontade de inventar, planejar e criar novas ideias com suas próprias obras e invenções.

O espaço Maker não é um lugar destinando apenas à realização de atividades práticas, mas um ambiente em que o aluno constrói e solidifica seus conhecimentos. Aqui, o estudante é o protagonista, e o professor atua mais como um facilitador, ajudando durante os exercícios, tirando dúvidas, trazendo perguntas, provocações e estímulos para que o processo seja mais significativo.

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